O Amor Louco

de Jacques Rivette

com Jean-Pierre Kalfon, Bulle Ogier, Josée Destoop, Michèle Moretti

  • L’Amour fou | 
  • 4h 12min | 
  • M/12 | Cópia Restaurada 4K | 
  • 1969 | 
  • estreia 11.04.2024

sinopse

Confinado a décadas de esquecimento depois de a película original ter sido danificada num incêndio, L’Amour fou de Jacques Rivette – film fleuve secretamente adorado e incontornável na história do cinema francês – é finalmente resgatado após um meticuloso restauro digital. O filme acompanha a relação atormentada de Sébastien/Jean-Pierre Kalfon, que encena a Andrómaca de Racine, e a sua companheira, Claire/ Bulle Ogier, actriz, numa espantosa mise en abyme em que vida e ficção, teatro e cinema se entrelaçam, marcando um ponto de viragem na obra do cineasta em que a rodagem se impõe como elemento central da produção cinematográfica.


  • 1969 | 
  • Inédito comercialmente em Portugal​ | 
  • Longa-metragem | 
  • 4h 12min | 
  • M/12 | Cópia Restaurada 4K | 
  • França

estreia 11.04.2024

festivais e prémios

Festival de Cannes 2023 – Cannes Classics

crítica e imprensa

  • Até ao seu recente restauro, O Amor Louco (1969) era um dos filmes de Jacques Rivette mais difíceis de ver, e, ao mesmo tempo, um dos mais belos — o olho do ciclone de toda a sua obra.

    • Cahiers du Cinéma (Pierre Eugène)
  • Divertimo-nos muito. A sério. Jacques e a equipa estavam fascinados com as nossas invenções e a nossa rapidez. [...] As reacções emocionais entre mim e Jean-Pierre vinham sempre de nós próprios. Jacques deu-nos a possibilidade de ir muito longe: ele era um espectador, não daquilo que ele tinha previsto, mas do que os actores lhe propunham. [...] O Amor Louco permaneceu o filme do meu coração.

    • Cahiers du Cinéma — Entrevista com Bulle Ogier (Thierry Méranger)
  • “Neste filme, os surpreendentes dispositivos e as suas interrogações – a forma como os dois formatos se questionam entre si e aos seus sujeitos; as tensões entre a rigidez do texto e a fluidez da improvisação; entre a linguagem e o corpo; as surpreendentes paisagens sonoras e esquemas de montagem – todos merecem os seus próprios ensaios. É uma obra-prima ‘perdida’, se é que alguma vez existiu alguma.

    • Little White Lies (Matt Thrift)

ficha técnica

Jean-Pierre Kalfon, Bulle Ogier, Josée Destoop, Michèle Moretti


Argumento: Marilù Parolini, Jacques Rivette
Fotografia: Étienne Becker, Alain Levent
Produção: Georges de Beauregard
Distribuição: Leopardo Filmes