AFTERSUN, a aclamada primeira obra da escocesa Charlotte Wells, é a estreia mais concorrida e badalada de 2023

Estreado a 26 de Janeiro pela mão da Leopardo Filmes, AFTERSUN, da estreante Charlotte Wells, mantém-se o filme mais aclamado e cativante nas salas portuguesas, convencendo a crítica e atraindo milhares de espectadores logo nas primeiras semanas.

O percurso de AFTERSUN pelo circuito internacional só pode ser descrito como triunfal:

- British Independent Film Awards 2022 - 7 Prémios, incluindo Melhor Filme Britânico Independente, Melhor Realização e Melhor Argumento

- Semaine de la Critique 2022 – Selecção Oficial Em Competição; Prémio “French Touch” (Charlotte Wells)

- New York Film Critics Circle Awards 2022 – Melhor Primeira Obra

- Deauville Film Festival – Grande Prémio e Prémio da Crítica

- Indiewire Critics' Poll -  Melhor Primeira Obra

- National Board of Review - Melhor Primeira Obra; Prémio Top Ten

- New York Film Critics Circle Awards - Melhor Primeira Obra

- Toronto Film Critics Association Awards - Melhor Filme; Melhor Realizador; Melhor Actor; Melhor Primeira Obra.


Prosseguiu este percurso invejável com nomeações para 4 BAFTAS – Melhor Actor; Melhor Filme Britânico; Melhor Primeira Obra – Argumentista, Realizador ou Produtor Britânico; Melhor Casting - e a eleição de filme do ano para a Sight & Sound.


AFTERSUN, o enternecedor drama de Charlotte Wells, protagonizado pela jovem revelação Frankie Corio e um impressionante Paul Mescal – nomeado para o Óscar de Melhor Actor por esta performance —  estreou-se em Portugal na quinta-feira 26 de Janeiro, distribuído pela Leopardo Filmes, já com estatuto estabelecido de admirável primeira obra, integrando performances reveladoras de ambos os seus (jovens) actores principais e sendo generalizadamente apreciado como um filme importante, imperdível e dono de uma beleza e amplitude emocional raras.


Um drama nostálgico vivido entre pai e filha, o filme mergulha na memória de umas férias que passaram na Turquia, quando Sophie (interpretada, em jovem, pela revelação Frankie Corio), com 11 anos, disfruta de um raro período que tem para passar junto do pai, Calum (Paul Mescal, cujo pujante momento de carreira é agora sublinhado pelos triunfos coleccionados por esta obra). Enquanto o mundo da adolescência se anuncia para Sophie, fora do seu olhar Calum soçobra sob o peso da vida fora da paternidade. Vinte anos mais tarde, as ternas memórias de Sophie (em adulta, interpretada pela multitalentosa Celia Rowlson-Hall) das suas últimas férias juntos transformam-se num poderoso e desolador retrato da sua relação, enquanto tenta reconciliar o pai que conheceu com o homem que lhe permanece um desconhecido. 


Um soberbo e emocionalmente abrasador filme inaugural para a jovem realizadora Charlotte Wells, que depois de coleccionar diversos prémios e elogios chega às salas de cinema portuguesas com a marca de um dos filmes do ano. Um profundo e subtil mergulho (de olhos abertos) na nostalgia da memória que retém o amor e a perda, radiante na forma e emocionalmente hipnótico, capaz de transformar o espectador como só o bom cinema consegue. 


O filme circula actualmente pelas salas Medeia — Medeia Cinema Nimas (Lisboa); Medeia Teatro Campo Alegre (Lisboa); Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra) – onde certamente terá um prolongado período de exibição, tendo sido de longe a mais cativante estreia deste início de ano em território nacional. Terá também direito a uma sessão especial na terça-feira, 7 de fevereiro, às 21h45, no Cinema Medeia Nimas, em que a projecção será seguida de um conversa com o Prof. Dr. João Gama Marques, do Hospital Júlio de Matos e Inês N. Lourenço, acérrima defensora desta obra.

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