QUERIDA LÉA, de Jérôme Bonnell, em estreia nas salas de cinema Medeia

Estreia-se hoje – 2 de Novembro – o último filme de Jérôme Bonnell, QUERIDA LÉA, uma tragicomédia romântica que reinventa o tema do rompimento amoroso.

A história começa num sítio doloroso mas familiar: a separação de uma casal. Jonas, um parisiense quarentão, está ainda perdidamente apaixonado pela sua ex-namorada Léa. Quando bate na porta dela para confessar os seus sentimentos e ela o rejeita, ele acaba no café no andar abaixo. A inspiração surge e Jonas senta-se para escrever uma longa carta de amor para Léa, esquecendo-se de tudo que deveria fazer naquele dia. O que começa como uma última tentativa de a recuperar transforma-se surpreendentemente numa vívida reflexão sobre o estado da sua vida. Ao longo de um dia, ajudado por um pândego barman e uma série de clientes da vizinhança, Jonas terá que enfrentar os seus relacionamentos passados, o seu futuro incerto e, acima de tudo, a si mesmo.


É uma vulnerável e discretamente inspirada interpretação de Grégory Montel, no papel de Jonas, que atravessa o luto do rompimento, em que enterramos tudo, principalmente o que nunca existiu: um projecto de vida que não se cumprirá, e todas as ilusões e projecções de nós mesmos que só vivem quando sobrepostas no outro. Bate à porta da ex-namorada Léa para uma última tentativa de a reter na sua vida, dolorosamente falhada. Acaba no café abaixo a escrever-lhe uma carta, que começa como uma declaração de amor mas gradualmente se transforma num delicado e bem-disposto exercício autorreflexivo, em que uma sucessão de personagens deliciosas ajuda Jonas a enfrentar o momento.


Descrito como "Uma comédia deliciosa sobre a arte de romper.” (Sophie Avon, Sud Ouest), a Medeia Filmes orgulha-se de exibir um filme delicado e sensível que reenquadra o luto amoroso como uma (divertida) oportunidade para crescimento pessoal e afirma uma tradição narrativa do cinema francês em que a palavra é determinante e vale por si própria.

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