Uma actriz, Brigitte, irá interpretar num filme a icónica cantora Barbara. Brigitte trabalha a personagem de Barbara: a sua voz, as músicas e as canções, a imitação dos gestos, as falas. As coisas prosseguem. A personagem vai crescendo dentro dela. Começa mesmo a invadi-la. Yves, o realizador, também vai trabalhando – através de encontros, imagens de arquivo, a música. Parece inspirado por ela… Mas por quem? Pela actriz ou por Barbara?
“Mathieu Amalric está em estado de graça.” ★★★★★ L’Express
“Não escondemos o nosso entusiasmo: Barbara é um filme admirável!” ★★★★★ Positif
“Não se trata de imitar Barbara, trata-se de descolar-se dela como uma segunda pele para dar-lhe uma nova presença, fantasmagórica; e, de volta, Barbara surgirá por vezes no corpo de Balibar, como um exercício de exorcismo.” ★★★★ Cahiers du Cinéma
“Através de uma mise en abîme vertiginosa, Mathieu Amalric faz de Jeanne Balibar uma perturbadora Barbara do cinema.” ★★★★★ L’Humanité
“Como Barbara, Jeanne Balibar liberta uma aura misteriosa de pudor e sensualidade.” Le Figaro
“O realizador e a actriz fingem estar perdidos entre a ficção de uma biografia filmada e a realidade de filmá-la, quando na realidade os dois guiam o espectador de forma muito segura pela vida e arte de Barbara.” ★★★★ Le Monde
“Um tributo afectivo não só para a falecida Barbara (1930-97), inimitável ícone da canção francesa, mas também para a estrela do filme, Jeanne Balibar, cujo brilhante desempenho é impulsionado aqui pela sua estranha semelhança física com a "Dame en noir", como Barbara era chamada pelos seus admiradores.” Screen International
“Balibar - cujo próprio trabalho como cantora foi objeto do documentário de Pedro Costa, Ne change rien - apresenta uma interpretação majestosa e extravagante como cantora dentro e fora do palco.” Film Comment
“Magnífico.” ★★★★ Les fiches du Cinéma
“Qualquer canção traz imagens associadas, suscita aparições, alusões nas nossas mentes – como o próprio filme.” ★★★★★ Transfuge
“Através de construção elaborada e musical do filme, e graças a Jeanne Balibar (que outra actriz francesa poderia tê-lo feito?), Amalric conseguiu encontrar a essência desta sofisticação sincera, desta artificialidade honesta, que torna as canções de Barbara tão emocionantes e únicas.” ★★★★★ Libération
“A beleza de Barbara é não conhecermos muito bem a sua natureza. O filme foge um pouco dos diversos géneros e subgéneros. Ou então junta-os, que é o que lhe dá valor: não é nem um documentário, nem ficção (não é um biopic).” ★★★★★ Les Inrockuptibles
“Um retrato deslumbrante e muito fiel da extravagante Barbara.” ★★★★★ Le Nouvel Observateur
“Jeanne Balibar brilha com o seu talento.” ★★★★ 20 Minutes
“Um filme magnífico sobre o cinema, onde se desenha com pequenos toques o retrato da grande Barbara.” ★★★★★ Femme Actuelle
Festival de Cannes – Un Certain Regard (Prémio Poesia Narrativa)