Lola

de Jacques Demy

com Anouk Aimée, Marc Michel, Jacques Harden, Alan Scott

  • Lola | 
  • 1h23 | 
  • M/12 | Cópia Restaurada | 
  • 1961 | 
  • estreia 26.12.2024

sinopse

Lola é dançarina num cabaré na cidade portuária de Nantes, onde espera o regresso do pai do seu filho e o seu grande amor, Michel. Um dia, encontra um amigo de infância, o errante Roland, encarregue de levar uma misteriosa mala até Joanesburgo. Este apaixona-se perdidamente por Lola. A primeira longa-metragem de Jacques Demy, que é também uma das suas obras-primas, inaugura o seu universo e dá-nos a ver a sua geografia afectiva, marcada por encontros e desencontros, amor dado e negado, sonhos concretizados e sacrificados.

  • 1961 | 
  • Drama | 
  • Longa-Metragem | 
  • 1h23 | 
  • M/12 | Cópia Restaurada | 
  • França, Itália

estreia 26.12.2024

biografia do realizador

Jacques Demy nasceu em Pontchâteau, Nantes, em 1931. Desde muito novo, a mãe encorajou nele um profundo gosto por espectáculos de marionetas que, a dada altura, o próprio começou a encenar em casa para a sua família e amigos. Anos mais tarde, descobriu o cinema de animação e os tempos livres da sua adolescência foram passados a fazer filmes animados. Estas paixões levaram-no a continuar os seus estudos na ETPC (École Technique de Photographie et de Cinématographie) em Paris. Depois de terminar o curso e realizar alguns filmes publicitários, realizou, em 1956, o documentário O Tamanqueiro do Vale do Loire, a sua primeira curta-metragem. Cinco anos depois, realizou a sua primeira longa-metragem, Lola, considerada uma das suas obras-primas. Foi também a primeira vez que trabalhou com Michel Legrand, responsável pelos momentos musicais e decisivo colaborador nas suas obras seguintes. Seria três anos mais tarde, com o musical Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (filme que lhe valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes), que o estilo distinto de Demy se afirmaria em pleno, com cenários marcados pela combinação de pastéis com cores primárias vibrantes e com uma banda sonora hipnotizante e memorável, num mundo encantado e “em-cantado” (como lhe chamou o próprio Demy). A construção destes mundos encantados caracterizou os seus filmes seguintes, como As Donzelas de Rochefort (1968), outra das suas obras cimeiras, A Princesa com Pele de Burro (1970), O Tocador de Flauta (1972) e Um Quarto na Cidade (1982). Ao longo da carreira, a sua imaginação poética criou um universo próprio, situado entre o sonho e a realidade, com uma forte geografia afectiva marcada por encontros e desencontros, amor dado e negado, sonhos concretizados e sacrificados.

ficha técnica

Anouk Aimée, Marc Michel, Jacques Harden, Alan Scott


Argumento: Jacques Demy
Direcção de Fotografia: Raoul Coutard
Montagem: Anne-Marie Cotret
Música: Michel Legrand
Produção: Georges de Beauregard, Carlo Ponti
Distribuição: Leopardo Filmes

próximas datas