com Itsaso Arana, Francesco Carril, Irene Escolar, Vito Sanz
“Inesperado” aplica-se ao cineasta. É pouco para comunicar o objecto que Jonás Trueba faz suceder a Quién lo impide, esse longo e híbrido retrato da juventude espanhola. Em Têm que Vir Vê-la temos uma metaficção naturalista e subtilmente intelectualizada, entre música, livros e ping-pong, sobre dois casais de jovens adultos que estranham essa mesma condição, na estranheza de um reencontro que força a sua amizade enferrujada. O que Elena e Daniel têm que vir ver é a nova casa de Guillermo e Susana. É o que fazem, num filme que precisa de pouco mais do que uma hora para deliciar pela sua fresca e espirituosa facilidade.
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Indielisboa 2023 - Competição Silvestre
Têm de vir vê-la é talvez o melhor filme de Jonás Trueba, bem como aquele que ajuda a desfazer as censuras que poderíamos, com alguma facilidade, imputar ao seu cinema.
Aqui, mais do que nunca, este cinema é adornado com um fundo duplo. Sob os seus ares ensolarados e leves, Têm de vir vê-la faz perguntas, através de um vaivém entre um casal na cidade e outro no campo, sobre o que constitui uma existência.
Até o sentimento melancólico de um amor fracassado, que surge aqui e ali, se funde com o riso. No género menor, Têm de vir vê-la é um grande filme.
com
ITSASO ARANA
VITO SANZ
FRANCESCO CARRIL
IRENE ESCOLAR
Montagem MARTA VELASCO
Direcção de Fotografia SANTIAGO RACAJ
Direcção de Arte MIGUEL ÁNGEL REBOLLO
Guarda-roupa LAURA RENAU
Maquilhagem e cabelos IRENE PEDROSA
Som ÁLVARO SILVA WUTH
Edição de som e mistura EDUARDO CASTRO
1ª Assistente de Realização LORENA TUDELA
Colorista MAURO MAROTO
Design Gráfico LAURA RENAU
Direcção de Produção JAVIER LAFUENTE
Produzido por JAVIER LAFUENTE & JONÁS TRUEBA
com o apoio de ÁLVARO REMÓN & LUIS FERNÁNDEZ TURBICA
escrito & realizado por JONÁS TRUEBA
Distribuição em Portugal LEOPARDO FILMES