LAGUNA, de Sharunas Bartas, tem hoje a sua estreia mundial nas salas Medeia
Chega hoje às salas Medeia a nova obra do mestre lituano (que já nos encantou com obras como CORREDOR, FEW OF US, A CASA), LAGUNA, um «filme de uma beleza fulgurante» (Público).
Em LAGUNA, Sharunas Bartas parte em direção à cidade costeira de Ventanilla Lagoon (México), local onde tinha vivido Ina Marija Bartaite, a sua filha mais velha, antes da sua morte abrupta em Abril de 2021, na Lituânia. Acompanhado por Una Marija, a filha mais nova, percorre não apenas os lugares onde Ina estivera, mas também o território íntimo do próprio luto. Ao cruzarem-se com algumas pessoas da região, pai e filha deparam-se com pequenos fragmentos que reconstroem alguns dos momentos mais felizes da vida dela.
O filme tem sido adorado pela crítica. Luís Miguel Oliveira, para o Público, descreveu-o como um «filme de uma beleza fulgurante», que «torna imperioso que se volte a fixar o nome do lituano Sharunas Bartas no nosso horizonte» e, ainda, que «a profundidade emocional do que acontece em LAGUNA é indescritível.»
João Lopes, para o Diário de Notícias, que considera Bartas «um dos autores mais originais da produção europeia das últimas décadas», escreve sobre LAGUNA que é «um filme enigmático e envolvente (...) uma odisseia interior, tecida de dor e catarse.»
Inês N. Lourenço, para A Grande Ilusão, diz que o «filme está na beleza imponderável dos momentos partilhados entre pai e filha».
O filme será estreado no Cinema Nimas, em Lisboa; e no Teatro Campo Alegre, no Porto.