Satyajit Ray, o maior cineasta indiano de todos os tempos, no Cinema Nimas

Um dos quatro maiores da história do cinema segundo Martin Scorsese, que dizia que os primeiros filmes do mestre indiano tiveram um efeito profundo na sua futura carreira (e o elogio a Ray pelos realizadores americanos vai de William Wyler e Kazan a Spielberg ou Wes Anderson, que lhe dedicou THE DARJEELING LIMITED), e sublinhava que «eram apenas o início de uma das maiores obras na história do cinema, que todos temos que ver e rever. Uma e outra vez, e mais outra, porque são um dos nossos maiores tesouros». 

Clara Rowland, que no seu recente livro Desconhecido na Morada – A Carta no Cinema dedica uma particular atenção a Ray e ao filme CHARULATA, sobre o qual virá conversar, escreve: «Conta-se que Kurosawa dizia de Satyajit Ray que não ter visto o seu cinema, no qual nada é deixado ao acaso […] é como existir no mundo sem nunca ter visto o sol ou a lua: num sentido muito preciso, este cinema ensina a ver o mundo. Como cinema.»

A obra de Satyajit Ray inclui obras-primas como O SALÃO DE MÚSICA, A GRANDE CIDADE, CHARULATA e O COBARDE.