Cinema Medeia Nimas - Lisboa

A partir do dia 16 de Maio, o Cinema Nimas irá exibir a obra de Alfred Hitchcock, um dos realizadores mais célebres e mais influentes na história do cinema.

Citado, copiado, homenageado, admirado por diferentes gerações – os jovens críticos dos Cahiers e futuros cineastas Truffaut, Chabrol, Godard, Rivette, Rohmer, Moullet, Douchet fizeram dele o deus do seu Olimpo; os da "nova Hollywood", de Carpenter a De Palma, Friedkin ou Fincher, a Spielberg, Scorsese e Van Sant, tomaram-no como modelo, e hoje  o seu cinema continua a ser um fervoroso objecto de paixão.

É pois sempre tempo de regressar a Hitchcock, que celebramos com 13 dos seus filmes, com novas cópias restauradas, balizados num arco de trinta anos, entre 1940 e 1972, de REBECCA, o filme com que se instalou na América para, como observou Jorge Silva Melo, construir uma das obras maiores do século, um cinema de divertimento popular que em si contém uma das mais curiosas e heterodoxas metafísicas, [onde] reside a sua real modernidade, que prefigura a pop, a FRENZY, filme do regresso à Grã-Bretanha, recebido com grande aplauso em Cannes. 

Alguns, que por cá têm sido mais raramente exibidos, como DIFAMAÇÃO, SOB O SIGNO DO CAPRICÓRNIO, CONFESSO! ou O FALSO CULPADO, outros, as suas obras mais célebres, entre elas VERTIGO, A JANELA INDISCRETA, INTRIGA INTERNACIONAL, OS PÁSSAROS ou MARNIE, outros ainda, da fase final da sua obra, a ganharem cada vez mais adeptos, como A CORTINA RASGADA ou TOPÁZIO.